sábado, 11 de setembro de 2010

PARA CANTAR O AMOR MAIOR



Teu nome está gravado com punhais de estrelas
nos troncos dos sonetos que guardo no peito,
mas nestes que rabisco não consigo as telas
e as pétalas das letras de um verso perfeito.

Como explicar o amor, com tinta de caneta,
nas árvores de um sonho feito de aquarelas,
se as cores das palavras saltam da paleta
e as mãos do meu poeta não conseguem vê-las
Ah! mágica Poesia Azul, qual o segredo
para escrever a dor com versos soberanos,
sem respingar saudade e luas nos pianos?

Me ensine essa canção feliz do passaredo
e a música das ondas beijando o rochedo,
para que eu cante o amor maior dos oceanos.

Nathan de Castro

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