domingo, 18 de março de 2012

REFUGIO...



É sempre assim,
quando estou triste me pego sentada debaixo do velho e amigo limoeiro...
Ele me ouve em silêncio, aconselha...
Ele conhece minhas chagas e segredos como ninguém!
Seu cheiro, o perfume das suas flores e até mesmo os espinhos me inspiram e num paradoxo inesplicável me adoçam a alma.
Muitas vezes na penumbra da noite somos só nós dois e a lua...
a desfiar lembranças, sonhos, desejos.
Resignação.
Sempre que sinto necessidade de sair do lugar comum;
Necessidade desesperada de busrcar-me, encontrar-me,
sento-me aqui neste mesmo lugar.
Há anos esse ritual me acompanha e tem sido durante esses anos todos o lenitivo que me acalma e apazigua nos momentos de crise existencial.

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